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Wednesday, February 06, 2008

Está Chovendo, e acabou o Carnaval!

Acabou o carnaval. Como de costume chove demais na região, e não se pode nem dizer que sobraram as serpentinas e os confetes, os quais, biodegradáveis, já se dissiparam na fúria das rajadas vindas do céu. Talvez a Chuva seja uma forma de apagar tudo o que aconteceu nesses dias de festas, os erros, os acertos, a farra, as mancadas, os “amores”...
Todavia a Chuva não apagou algo que sempre seguia impermeabilizado dentro de mim, algo que provavelmente se encontrava enterrado em meio a um amontoado de emoções (dessas que se assemelham a preocupações, frustrações, e medos advindos de experiências negativas) advindos das responsabilidades que o tempo lhe outorga. Na realidade o carnaval foi um momento, e talvez uma justificativa para que esse sentimento escondido fosse trazido a tona.
Na realidade eu planejava escrever sobre a minha viagem, as contradições, as belezas ali encontradas. Mas nem nos mais belos palácios de Buenos Aires eu consegui encontrar maior beleza que a dos seus olhos (meio sérios em certos momentos, carinhosos e “suficientes” em outros, mas sempre necessários), nem nas praças mais bem edificada da cidade era possível encontrar uma sinuosidade tão perfeita quanto as curvas do seu corpo, tampouco uma delicadeza maior do que a do seu rosto pálido e sorridente se recostando sobre meu ombro ao final da noite.
Talvez eu não devesse ter cometido os erros que cometi, não sei se nesse curto momento consegui me expressar da forma como deveria...afinal por que esse sentimento se expressa fisicamente como uma espécie de bola que sobe e desce na boca do estômago? Explico o porque da minha confusão rapidamente: a mais de dois anos não sentia isso... e o retorno a esse sentimento não foi uma surpresa, pois a confusão seria certa ao considerar o nosso relativo distanciamento por esse período. Mas bastou um só toque, um abraço, um sorriso trocado para relembrar a antiga sensação de proteção e conforto vivida anteriormente. A confusão piora se não sei se o mesmo ocorre com ela...
Já passei por diversas situações, nunca por essa... não sei o que devo dizer, mas tenho milhares de coisas para lhe dizer; ou se devo agir racionalmente, deixando de lado a montanha de sentimentos que me dominam, mas sei que tem várias coisas que gostaria de fazer....
Se pudesse pedir algo, pediria novamente aquela lua de janeiro...
Nesse momento a tomaria de volta em meus braços, da mesma forma...
E se fosse questionado se ainda a amava, responderia sem pestanejar:
- O Suficiente... para te fazer feliz...o suficiente para nunca mais errar!

1 Comments:

Blogger Unknown said...

paguei pau!

7:30 PM

 

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