O Triunfo do Belo
“As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.”
"Deus abençoe as mulheres bonitas, e as feias se sobrar tempo."
Vinicius de Moraes
Sempre dizem que o mais inteligente vence o mais forte, pois o que vale é a esperteza e não a brutalidades. Hoje coloco em questão duas qualidades – em analogia com as duas primeiras expostas acima – a beleza e a sagacidade (leia-se a lábia), qual das duas triunfa na atualidade? Acredito que o próprio título já responde a pergunta.
Desse modo, trataremos inicialmente da sagacidade, a habilidade de convencer o próximo de algo, em questão, a habilidade de vender propriamente uma verdade à pessoa desejada. Seria ainda, o ato de vender uma boa imagem a esta, convencendo a, mesmo que por um breve momento de que ficar ao seu lado é algo bom, e vai lhe render sorrisos e boas lembranças. Por vezes, o dono de tal qualidade é também portador da beleza, o que lhe confere oportunidades infinitas de felicidades com o sexo oposto; há também o sagaz e não belo, que ao vender a sua imagem e romantismo á pessoa a sua frente, consolida a felicidade mais pura entre ambos. O sagaz é então um romântico, que através das palavras e da força de seus ideais encanta, criando um vínculo duradouro entre os dois.
Por outro lado, desde antes do tempo ser contado como o fazemos atualmente, o belo já era cultuado como algo supremo, isso é perceptível ao se analisar a simetria das esculturas gregas, o que na época era entendido como belo. O portador da beleza superior ordena, e convence o próximo somente com a presença, não carece de expressão falada para atingir seu objetivo, o simples beijo e abraço.
Questiono agora, quem vence, o trovador da lábia, ou o inexpressivo belo? É claro, o belo, mas por que? Porque é mais fácil aceitar algo que acalma nossos olhos do que algo que interfere na nossa cabeça, somos uma sociedade de imagens, que prefere não processar a informação, estimular a imaginação e agindo racionalmente, vivemos daí sob o princípio de que uma imagem vale mais do que mil palavras. Mo meio em que vivemos, o romantismo a la Vinicius de Moraes é pouco útil, visto que os valores antigos pouco prevalecem na atualidade, então porque ter alguém que me agrada por 2 anos se posso ter uma beleza imensurável por 15 minutos que seja. Prevalece a imagem física sobre tudo.
O fato é que o conceito de beleza é mutante, se alterando de tempos em tempos – senão o que explicaria o fato de que a gordura era sinônimo de beleza e fartura na idade média, e até meados do século XIX – sendo assim o belo se altera, o que era lindo a 2 anos, hoje não mais é, e o de atualmente cairá amanhã, e assim por diante, o que demonstra a fraqueza desta a longo prazo.
Desse modo lhes pergunto, no mundo das imagens é possível o romantismo existir? Fique a cargo de vocês a resposta, os comentários estão abertos para tanto, eu já tenho a minha, mas basta só uma resposta para que eu seja salvo.
Prometo postar mais coisas menos inquietantes e mais irreverentes em breve, minha mente já não para de pensar besteiras. Ainda bem que não corro o risco de me chamarem de chato, estaria sendo redundante.
"Deus abençoe as mulheres bonitas, e as feias se sobrar tempo."
Vinicius de Moraes
Sempre dizem que o mais inteligente vence o mais forte, pois o que vale é a esperteza e não a brutalidades. Hoje coloco em questão duas qualidades – em analogia com as duas primeiras expostas acima – a beleza e a sagacidade (leia-se a lábia), qual das duas triunfa na atualidade? Acredito que o próprio título já responde a pergunta.
Desse modo, trataremos inicialmente da sagacidade, a habilidade de convencer o próximo de algo, em questão, a habilidade de vender propriamente uma verdade à pessoa desejada. Seria ainda, o ato de vender uma boa imagem a esta, convencendo a, mesmo que por um breve momento de que ficar ao seu lado é algo bom, e vai lhe render sorrisos e boas lembranças. Por vezes, o dono de tal qualidade é também portador da beleza, o que lhe confere oportunidades infinitas de felicidades com o sexo oposto; há também o sagaz e não belo, que ao vender a sua imagem e romantismo á pessoa a sua frente, consolida a felicidade mais pura entre ambos. O sagaz é então um romântico, que através das palavras e da força de seus ideais encanta, criando um vínculo duradouro entre os dois.
Por outro lado, desde antes do tempo ser contado como o fazemos atualmente, o belo já era cultuado como algo supremo, isso é perceptível ao se analisar a simetria das esculturas gregas, o que na época era entendido como belo. O portador da beleza superior ordena, e convence o próximo somente com a presença, não carece de expressão falada para atingir seu objetivo, o simples beijo e abraço.
Questiono agora, quem vence, o trovador da lábia, ou o inexpressivo belo? É claro, o belo, mas por que? Porque é mais fácil aceitar algo que acalma nossos olhos do que algo que interfere na nossa cabeça, somos uma sociedade de imagens, que prefere não processar a informação, estimular a imaginação e agindo racionalmente, vivemos daí sob o princípio de que uma imagem vale mais do que mil palavras. Mo meio em que vivemos, o romantismo a la Vinicius de Moraes é pouco útil, visto que os valores antigos pouco prevalecem na atualidade, então porque ter alguém que me agrada por 2 anos se posso ter uma beleza imensurável por 15 minutos que seja. Prevalece a imagem física sobre tudo.
O fato é que o conceito de beleza é mutante, se alterando de tempos em tempos – senão o que explicaria o fato de que a gordura era sinônimo de beleza e fartura na idade média, e até meados do século XIX – sendo assim o belo se altera, o que era lindo a 2 anos, hoje não mais é, e o de atualmente cairá amanhã, e assim por diante, o que demonstra a fraqueza desta a longo prazo.
Desse modo lhes pergunto, no mundo das imagens é possível o romantismo existir? Fique a cargo de vocês a resposta, os comentários estão abertos para tanto, eu já tenho a minha, mas basta só uma resposta para que eu seja salvo.
Prometo postar mais coisas menos inquietantes e mais irreverentes em breve, minha mente já não para de pensar besteiras. Ainda bem que não corro o risco de me chamarem de chato, estaria sendo redundante.
(Na foto a escultura do sacerdote Laocoonte, imagem que fora considerada a máxima expressão de beleza e perfeição da Grécia Classica - Salve Brolezzi)
4 Comments:
Safadão, bem vindo ao mundo dos blogs! Coloquei o link do seu blog no meu! Serei leitor assiduo...SEm-vergonha!
9:22 AM
Ainda prefiro as poesias de Vinícius de Moraes meu caro.... ;)
reitero o "Salve Brollezzi" (!!)
bjuzzz
12:45 PM
Talvez eu seja uma otimista, mas pode me chamar de louca se preferir, ainda assim continuo acreditando que nem tudo está perdido, nem todos sentem admiraçao pelo que é fugaz, porque não existe no mundo nada melhor que passar horas com quem a gente gosta, horas imensas. Um beijo de quem a gente ama é inesquecível, a imagem de algo (exteriormente)belo apaga-se num piscar de olhos.Quando estamos extasiados ou desiludidos não pensamos no Brad Pit ou na Angelina Jolie, mas nos nossos pais e amigos. Nesse mundo de imagens de hoje em dia, ainda há quem saiba valorizar as coisas importantes da vida...
8:38 AM
Também sempre me peguei pensando sobre a beleza, e como ela ajuda e/ou atrapalha, muitas vezes.
Pra mim o homem osclila entre o medo e o desejo, dessa forma sempre ta buscando ou tentando ser algo, q muitas vezes nem sabe bem o q ou como é. Só sei q nunca chegaremos no "lá"....
O belo é uma fantasia, melhor, uma referencia fantasiosa.....
Eu prefiro um belo q me faça rir e pensar !
bju Du
9:10 AM
Post a Comment
<< Home