Um espaço onde se promete uma análise sobre tudo, mas não se garante a diversão imediata!!!

Sunday, December 31, 2006

Um passo a 2007

Acabou o ano de 2006, e o que eu fiz de bom nesse tempo todo? Cabe a mim uma retrospectiva, mesmo que breve, sobre meu atos ao longo desse ano par – tal paridade contribuira talvez para a negatividade deste. É necessário postular que não estou em um dia muito inspirador, e talvez não se interessem pela leitura vindoura, mas o intuito é chatear mesmo.
Lembro que esse ano construí uma tese, defendi-la e fui aprovado. Trabalhei na segunda metade do semestre, como um condenado, enriqueci, e hoje estou aposentado. Comi pizza esse ano, e fiquei ruim na minha formatura, também, fumei um mega charuto.
Meu carro foi destruído por um bêbado que tentou fazer uma curva aberta. Aprendi a não parar o carro perto da esquina, e que seguradoras são malvadas. Em alguns aspectos comi o pão que o “tinhoso” amassou, mas depois aprendi a amassar esse pão e enfiei goela abaixo deste.
Roubei uma placa bem grande, e os tiras quase me pegaram. Aprontei o que não deveria ter aprontado, e talvez não me arrependa disso. Estudei história da arte esse ano, talvez tenha sido o que mais acrescentou esse ano para mim, no que tange minha vida cultural. Confesso que adorei quando o PCC atacou, porque fiquei sem aula.
De acordo com alguns foi meu auge no que diz respeito a loucuras e piadas, sem duvida falei muita bobagem esse ano. Também me apaixonei, e acredito que ainda continuo, mas não, viva a amizade.
Talvez até agora não tenha conseguido resumir todo o ano par, mas sem duvida todo o relato aqui exprime vários dos atos marcantes desse meu ano.
Que o ano vindouro realizemos todas nossas ambições, e finalizemos o inacabado, enfim sejamos felizes.
Essa é minha esperança, mesmo que esse sentimento mate aos poucos, ainda serve de combustível para a continuidade da busca constante pelo que almejamos....
Então felicidades, tudo de branco para vocês.

Saturday, December 30, 2006

A Nova Gravata de Saddam



BAGDÁ - O ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, foi enforcado hoje entre 5h30 e 5h45 (0h30 e 0h45 de Brasília) em Bagdá, quatro dias depois de o Tribunal de Cassação ratificar a sua sentença de morte, confirmou Mariam al-Rais, assessora do primeiro-ministro iraquiano. "Parabéns a todos os iraquianos, o criminoso foi executado", afirmou Rais à televisão estatal "al-Iraquiya". O ex-presidente iraquiano, derrubado em abril de 2003 por uma invasão comandada pelos Estados Unidos, foi condenado em novembro por crimes contra a humanidade pelas mortes de 148 xiitas de Dujail após uma tentativa de assassinato em 1982.

Não tive tempo de pesquisar, na ânsia de escrever algo sobre o assunto, mas me lembro bem de declarações do presidente estadunidense, logo após o “sucesso” da invasão ao Iraque, que a partir de então a democracia seria instaurada de modo totalmente eficiente. A única coisa eficiente desde então fora o processo de licitações nos EUA para a contratação de empresas de construção civil, objetivando a exploração do espaço destruído em guerra.
O fato é que, a democracia aos moldes ocidentais dificilmente se enquadra no senso de povos com uma cultura política que se funde com entendimentos religiosos seculares, como é o caso do Iraque. Logo, os novos doutrinados pela democracia tendem a utilizar a máquina Estatal ao seu bel prazer, transformando o país em uma ditadura de vencedores, moldando-a de acordo com seus códigos de Amurabi (olho por olho...) revisitados, o que fora provado com a execução relâmpago do ex-ditador.
Não estão errados os governantes iraquianos ao executarem seu ex-lider, está na lei, por mais primata que seja, ali está escrito, todavia, o que mais impressiona seria o apoio de paises tão civilizados, como os EUA, França e Inglaterra a tal processo de execução. Quase todos estes são contra a pena de morte, e contra Saddam, mas a favor da democracia, e no entanto não condenaram tal ato.
A justificativa que fica é a de que ele fora um líder que cometera diversos crimes contra a humanidade, e merecera tal pena, tudo bem, mas tal justificativa ainda assim se apóia em antigos moldes jurídicos, que datam antes do nascimento de Cristo (cujos valores são bases da atual civilização ocidental). Para tais tipos de julgamento, de crimes contra a humanidade, ou contra o povo de um determinado país, logicamente um líder JAMAIS deveria ser julgado por uma corte interna, para tanto existem cortes internacionais, na qual Slobodam Milosevick fora submetido, fica então explicita a farsa toda, e o apoio norte-americano no desenrolar dessa história.
Longe de mim ser um defensor do “monstro” Saddam, que nesse momento, ao lado de Pinochet deve estar levando um trote de Mussolini, Hitler, Stalin, Médici e Trumman, no inferno. O que objetivei nisso tudo era a incompatibilidade de valores ocidentais e orientais, e a impossibilidade de sustentar a democracia em âmbito internacional, seja no oriente ou no ocidente, o que me leva a pensar na máxima hobbesiana, o homem é o lobo do homem.

Friday, December 29, 2006

Metralhadores ou metralhados, quem tem a Razão?

Vou tirar o dia para chatear-lhes sobre o atual (sempre existente) caos no Rio de Janeiro, e mesmo em São Paulo. O que eu gostaria de entender é, quem está certo, os mocinhos, os bandidos, ou as vítimas. Encontramos 4 atores nesse palco, sendo que um é Natimorto (o próprio Estado), mas ainda assim deve ser considerado como um ator fornecedor de peneiras para tapar o sol, ou provedor do já conhecido pão e circo brasileiro, em especial carioca.
Sobre os atores mais relevantes, de início consideremos os maldosos traficantes de drogas, cuja diversão é atormentar a paz e o sossego da pacata comunidade urbana. Por outro lado temos as sim atuais milícias, compostas por ex-políciais que assistiam “Duro de matar” e “Máquina mortífera”, os quais incapazes de exercer a sua profissão decentemente, resolveram assumir um Ethos Guerreiro superior e fazer justiça com as próprias mão, combatendo o tráfico nos morrros. Por fim, consideremos a população carioca em si, vitimada pelos ataques, em grande parte composta por Josés, Marias, Vandercleidissons, Wochintons, os quais ao acordarem pela manhã não sabem se agem como vassalos de uma milícia para-policial, ou para traficantes, todavisa sabem que devem prestar favores ao defunto Estado, pagando contas e tudo mais.
O que se observa nessa trama é uma total inversão de valores entre os atores aqui expostos, levando a uma situação no mínimo questionável e – como eu adoro – passível de crítica. Pois bem, as milícias de cara assumem o papel que deveria ser do falecido (Estado), através de ações práticas, destronam os traficantes, e controlam os morros, zelando pelo bem-estar dos ali viventes, mas é claro, em troca de uma simbólica quantia em dinheiro (além dos impostos já pagos ao defunto do Estado). Não contentes com tal estruturação, os traficantes, temendo a sua “queda”, descem dos morros às dezenas, espalhando tiros, queimando veículos de transporte coletivo repletos de Josés, Marias, Vandercleidissons, Wochintons, tudo isso objetivando uma ação imediata do Estado contra as milícias. É claro, eles querem fazer valer o seu direito frente ao governo, o que deveria a população também fazer.
Por último vemos a população, que assiste indignada e alienada tais ações, policiais, para-policiais, terroristas. Nada faz, nada pretende fazer, pois já se ocupa diariamente com atividades mais importantes, como ganhar o dinheiro, para comer e arcar com as dividas, ter preconceito, excluir socialmente, ir a festas, fazer festas na laje, chingar de preto, chamar de playboy. O único senso comum dessa sociedade “picotada” é a de que tudo esteja correndo bem para as festividades do ano novo, não importando os porquês da queima de veículos, ou dos tiroteios.
O que ocorre então é uma relativa inversão de valores entre população e traficantes, e entre milícias e Estados, e nessa dança, a população que em uma democracia teria o maior poder frente a todos os atores, se aliena em frente da televisão esperando a contagem regressiva no show da virada, ou molha os pés nas águas de copacabanas, afinal, daqui a um mês é carnaval, e logo começa o Big Brother na Globo, não nos preocupemos. E o Estado? Vive um sonho presbiteriano.
Quem esta certo nisso tudo? Certo estou eu de chatear!!!

No mínimo Questionável


Posso ser chato, mas esse é burro!!

Turista tenta ir a Sydney, Austrália, e acaba em Sidney, EUA
29/12 - 12:10 - Reuters

BERLIM (Reuters) - Um turista alemão de 21 anos que queria visitar sua namorada na cidade australiana de Sydney aterrissou a 13 mil quilômetros dali, em Sidney, Montana, depois de se confundir ao selecionar o destino em sua reserva na Internet. De camiseta e calças curtas, preparado para o verão australiano, Tobi Gutt partiu da Alemanha no sábado para uma viagem de quatro semanas.
Mas, em vez de chegar na Austrália, Gutt desceu em um continente diferente, no gelado Estado de Montana, Estados Unidos.
'Tive minhas dúvidas, mas não quis dizer nada', disse Gutt ao jornal Bild. 'Perguntei a mim mesmo se era possível voar à Austrália passando pelos Estados Unidos.'
O tíquete aéreo de Gutt o obrigava a fazer escala na cidade norte-americana de Portland, em Oregon, e logo depois seguir para Billings, em Montana. Apenas quando ia embarcar para o vôo até Sidney, uma região petroleira de 5 mil habitantes, ele se deu conta do erro.
O turista passou três dias no aeroporto de Billings antes de poder comprar um novo bilhete para a Austrália com os 600 euros que seus amigos e parentes o enviaram da Alemanha.
'Não me dei conta do erro porque meu filho normalmente é muito bom com os computadores', disse sua mãe Sabine.

Isso é o que eu chamo de férias frustradas...

A imagem acima fora tirada antes da partida de nosso amigo prussiano para as suas tão sonhadas férias.

Depois são os latinos que são burros, viva o velho mundo...

Thursday, December 28, 2006

Faça-se o Blog

Podem me chamar de modista por embarcar nessa onda de blogs e fotologs, mas na atual situação - na qual a informação vaga sem restrições, e a internet é um dos principais meios de propagação desta - resolvi encontrar um meio público através do qual possa me expressar, sobre os mais diversos assuntos em pauta, e mesmo, sobre coisas que me atrai dissertar.

Bom, se você visitou esse site provavelmente já me conhece, se não, aqui vai um breve overview: Ja me formei, porém ainda falta mais para minha formação, já trabalhei, trabalho, como pouco, ajudo muito, não sou católico, sou Bahái, devo um pouco, devem para mim, o macro e o micro me interessam, gosto de livros (princialmente literatura estrangeira, ultimamente Dostoievsky), já bati o carro, ja bateram no meu (e foi feio), ja tive crise de identidade, me recuperei, ja fui louco (mas nem tudo muda, não é?), ja agi errôneamente , sou extremamente nostálgico (dakeles que gosta de música antiga, e associa cheiros e a própria música à momentos passados), amo as mulheres, acredito que elas mesmo estando em uma fase de independência total ainda conservam um certo romantismo, este que pretendo exaltar nelas, roubo rosas, entro de penetra em festas, critico os passivéis de crítica, abro margem para me criticarem, penso de modo amplo, e sempre tendo a conflitar ideais. Gosto de filmes, os que me fazem refletir, rir, os que não mudam nada na minha vida, faço tudo valer a pena, acredito que tudo se pode pensar de um modo engraçado, quebro várias coisas por burrice, já morei longe, á namorei, já cozinhei, matei baratas, ratos, passarinhos, gastei com bobagem, ganhei dinheiro fácil (não pensem mal), ja ganhei na raspadinha (0,50 centavos), já pedi e fui atendido, também não fui atendido algumas vezes, e já fiz um blog.

Todas essas características me compoem, mas a pergunta fica, elas me fazem um chato?

É o que descobrirão vocês ao longo das publicações neste, pois buscarei realizar uma análise descontraida e chata de fatos que acredito ser interessantes, e mesmo momentos de minha vida, aqui descritos "chatísticamente"

Sea Bien venido